Manual de
Confissão
Se formos deveras humildes, o nosso pecado há de nos desagradar infinitamente, porque com ele Deus é ofendido, mas a acusação do pecado será para nós doce e agradável, porque com ela Deus é honrado. É uma espécie de alívio dizer claramente ao médico a doença que nos atormenta.
– São Francisco de Sales
Sacramento da Confissão
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Quando há um pecado mortal?
R: Três condições são necessárias para que haja um pecado mortal: matéria grave, plena advertência e pleno consentimento.
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O que é matéria grave?
R: Deus nos proibiu de fazer certas coisas e também nos mandou fazer outras coisas, para que assim nós evitássemos o Inferno e alcançásse- mos o Céu. Estas leis estão contidas nos Dez Mandamentos dados por Deus a Moisés no Antigo Testamento, bem como nos Cinco Manda- mentos da Igreja. Todas as nossas ações ou omissões (deliberadas) que são gravemente contrárias a essas leis de Deus são pecados mortais. Em outras palavras, é pecado mortal toda ação humana deliberada que é gravemente contrária: i) ao amor devido a Deus, ii) à benevolência devi- da ao próximo, iii) à castidade, e iv) aos cinco mandamentos da Igreja.
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O que é plena advertência?
R: A plena advertência é um ato do intelecto pelo qual tomamos consciência de que estamos pensando ou fazendo algo gravemente
contrário à lei de Deus: em outras palavras, a plena advertência é a percepção clara do quão mau é aquele pensamento, palavra, ato ou omissão. Se a nossa consciência percebe que isso ou aquilo ofende gravemente a Deus, ou que a coisa é muito má, a plena advertência já aconteceu. Isso não significa que já tenha havido um pecado da nossa parte, mas sim que de fato nós estamos conscientes da gravidade mo- ral daquela ação ou pensamento.
Por exemplo : Se eu olhar para uma mulher e perceber que aquele olhar é ca- paz de me causar excitação sexual, a partir daí já tive plena advertência da malícia desse olhar, pois eu não posso desejá-la sexualmente.
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O que é pleno consentimento?
R: O pleno consentimento é um ato da vontade. Depois que a nossa consciência já percebeu a gravidade daquele pensamento ou daquele ato, nós podemos decidir se iremos ou não fazer aquilo. Se mesmo depois de tomar consciência da gravidade da coisa nós decidimos li- vremente fazê-la, então houve o pleno consentimento na coisa má, e consequentemente houve um pecado mortal.
Por exemplo : Um casal de namorados se abraça e percebe que aquele abraço começa a causar excitação sexual. Eles já tiveram plena advertência da gra- vidade da situação e são livres para deixar aquele abraço e não consentir no prazer. Mas se continuam o abraço, então escolheram livremente continuar a ação má.
OBS.: Se, depois de examinar bem a sua consciência, você não consegue ter certeza se teve plena advertência e pleno consentimento em um pecado, con- fesse-o mesmo assim, para que sua consciência não fique atribulada.
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Quais são os requisitos para uma confissão válida?
R: Para que uma confissão seja válida, isto é, para que nós realmen- te sejamos perdoados dos nossos pecados, devemos preencher cinco condições: i) exame de consciência, ii) arrependimento, iii) propósi- to, iv) confissão, e v) penitência.
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E X A M E D E C O N S C I Ê N C I A
Antes de irmos ao sacerdote para a confissão, devemos examinar cui- dadosamente a nossa consciência para nos lembrarmos de todos os pecados mortais cometidos desde a última confissão bem-feita. Além disso, devemos lembrar quantas vezes fizemos cada pecado mortal. Se você já é adulto e nunca se confessou, ou se as suas confissões passadas foram malfeitas, procure fazer uma Confissão Geral: trata-se de um exame de consciência mais profundo, onde você irá analisar sua vida desde os 7 anos de idade até o momento presente, anotando os pecados mortais que fez durante esse período, inclusive o número de vezes que cometeu cada pecado mortal (sobre a quantidade você encontrará mais detalhes abaixo).
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A R R EP EN D I M EN T O ( OU CO N T R I Ç Ã O )
Uma vez que nos lembramos de todos os pecados mortais, devemos agora reconhecer interiormente a nossa culpa, porque, com estes pe- cados mortais, ofendemos gravemente a Deus e merecemos o Infer- no. Esse arrependimento deve sair do fundo do nosso coração e não somente da nossa boca. Além disso, devemos nos arrepender de todos os pecados mortais que fizemos, sem ficar nem um de fora: pois quem
ama verdadeiramente, não quer ofender de modo algum a pessoa ama- da. Devemos ter, enfim, uma grande esperança do perdão de Deus.
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P RO P Ó S I T O
Trata-se de uma decisão firme de abandonar todos os pecados mor- tais. Tal decisão deve ser imediata e para sempre, ou seja: “Eu não que- ro mais cometer nenhum pecado mortal, desde agora e para sempre. Não quero mais ofender a Deus”. Além do mais, nosso propósito deve ser eficaz, isto é, devemos estar dispostos a fazer tudo que for necessário para não cometer mais aqueles pecados mortais que iremos confes- sar, principalmente fugindo das ocasiões próximas de pecado .
Por exemplo: Uma pessoa participa de um grupo nas redes sociais onde sempre são enviadas imagens pornográficas: se ela se arrepender da pornografia e for se confessar, deve estar disposta a sair daquele grupo, mesmo que desagrade aos seus colegas. Caso a pessoa confesse todos os pecados a um sacerdote mas não esteja disposta a sair daquele grupo, sig- nifica que ainda deseja receber as imagens pornográficas; e nesse caso a confissão será inválida e a pessoa não será perdoada, por falta de f irme propósito de não mais pecar.
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C O NFI S S Ã O ( O U AC U S AÇ Ã O )
Se já nos lembramos dos nossos pecados, estamos arrependidos, dis- postos a não mais pecar e a fugir das ocasiões, devemos então fazer a nossa confissão verbal a um sacerdote católico. Ela deve ser feita com clareza, humildade e sinceridade: não devemos atribuir a outras pessoas a culpa dos nossos próprios pecados. Esta declaração não pode ser muito genérica: devemos dizer claramente (1) qual foi o pe- cado cometido, (2) as circunstâncias que agravam aquele pecado e
(3) quantas vezes ele foi cometido. Se não sabemos exatamente o nú- mero de vezes que fizemos um pecado, devemos dar ao menos uma ideia aproximada do número, como veremos em alguns exemplos abaixo. Sendo assim, não é suficiente dizer na confissão: “Padre, eu pe- quei contra a castidade”, pois há vários pecados contra a castidade, há circunstâncias que podem agravar esse pecado e há muita diferença entre fazê-lo uma só vez ou várias vezes.
Exemplo 1: “Padre, eu sou solteiro e tive relação sexual com uma mulher ca- sada (agravante), e foram várias vezes durante dois anos”.
Exemplo 2: “Padre, eu me masturbei e vi pornografia várias vezes desde os quinze anos, com uma frequência de três vezes na semana”.
OBS.: Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao sigilo sacramental. Isso quer dizer que o sacerdote não pode revelar a ninguém a matéria de uma con- fissão; caso contrário, ele cometeria um pecado mortal e seria excomungado.
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P E N I T ÊN C I A ( O U S A T I S F AÇ Ã O )
Devemos, enfim, acolher a penitência dada pelo sacerdote e cumpri-
-la o quanto antes. Geralmente os sacerdotes dão como penitência apenas algumas orações como o Pai Nosso e a Ave Maria. No entanto, para os pecados de calúnia, difamação, roubo, furto, destruição de bens alheios etc., o sacerdote deverá impor algum tipo de reparação, já que esses pecados causam dano a terceiros. Se não aceitarmos a re- paração proposta pelo sacerdote, a absolvição será nula.
OBS.: Se você fez uma confissão bem-feita, estava disposto a cumprir a pe- nitência dada pelo sacerdote e recebeu a absolvição, sua confissão foi válida e você foi perdoado. Caso você tenha esquecido qual penitência o padre lhe deu, sua confissão permanece válida, porque você já havia recebido o perdão; e nesse caso você poderá rezar alguma outra oração como penitência.
Exame de consciência
Oração preparatória
Meu bom Deus e Salvador, Pai de misericórdia, eis-me aqui prostra- do aos vossos pés, cheio de confusão e de remorsos, qual outro filho pródigo que volta arrependido à casa paterna. Não mereço perdão, porque desgostei demasiadamente a vossa bondade infinita. Mas sei que não olhais para os meus pecados senão para perdoá-los, como Pai misericordioso que sois. Pelos méritos inefáveis do vosso Filho, cru- cificado e morto por meu amor, pelos méritos do seu Preciosíssimo Sangue, pelas suas lágrimas e agonia, tende piedade de mim. Dai-me luz para conhecer os meus pecados; sincero arrependimento para os aborrecer; firme propósito para nunca mais os cometer; ânimo para os acusar e para cumprir com a devida penitência. a m ém .
Perguntas iniciais
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Há quanto tempo não me confesso?
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Escondi, conscientemente, algum pecado grave em minhas con- fissões passadas?
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Confessei, o melhor que me lembrava, o número de vezes que come- ti cada pecado grave?
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Confessei com clareza os meus pecados ou fui muito genérico?
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Cumpri a penitência que o sacerdote me deu?
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Reparei as injustiças que cometi?
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Comunguei alguma vez em pecado mortal?
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Estou verdadeiramente arrependido dos meus pecados e luto para não voltar a cometê-los?
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Tenho o hábito de cometer um determinado pecado mortal?
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Já me confessei deste pecado e mesmo assim continuo com o vício?
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“AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS”
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Deixei, por culpa própria, de conhecer as principais verdades da fé católica?
ATENÇÃO: O mínimo que devemos saber é: i) que há um só Deus em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo; ii) que o Filho de Deus se fez Homem, mor- reu e ressuscitou para a nossa salvação; iii) e que ele virá julgar os vivos e os mortos, e dará o Inferno aos maus e o Céu aos bons. Também devemos conhe- cer o Pai Nosso e os sete sacramentos da Igreja Católica.
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Alguma vez neguei ou duvidei voluntariamente de algum en- sinamento da Igreja, mesmo depois de já ter sido instruído sobre aquela doutrina?
Por exemplo: Já me ensinaram que o Inferno existe e que os demônios exis- tem, mas mesmo assim eu me recuso a acreditar nisso.
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Acreditei, segui ou professei algum ensinamento, consciente de que ele era incompatível com a fé católica?
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Participei ativamente de alguma cerimônia ou culto não católico?
Por exemplo: Tomar a “ceia” protestante, ajudar num culto protestante etc.
ATENÇÃO: Participar ativamente dessas cerimônias seria pecado mortal, porque estaríamos agindo como se o culto protestante estivesse no mesmo ní- vel da Santa Missa, ou como se o pastor protestante estivesse no mesmo nível do sacerdote católico.
OBS.: É muito recomendado que um católico evite frequentar inclusive ca- samentos e funerais em outras religiões. Mas se um motivo familiar exigisse a presença do católico nessas cerimônias, ele poderia assistir a elas como um mero espectador, desde que não houvesse risco de abalar a sua fé ou escanda- lizar outros católicos.
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Sou membro ou fiz parte de alguma organização religiosa não ca- tólica, de algum grupo anticatólico ou de alguma sociedade secreta como a Maçonaria?
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Li alguma coisa, ouvi alguma música ou assisti a algum programa contra Deus, contra a Igreja ou contra a moral católica?
ATENÇÃO: Não há pecado se a pessoa acessa tais conteúdos por uma justa causa, tomando as devidas precauções para não perder a fé.
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Pratiquei ou colaborei em alguma superstição ou idolatria?
Por exemplo : Previsão do futuro, adivinhação, jogo de cartas, jogo de búzios, magia, tábua ouija, feitiçaria, consulta a feiticeiro, bruxaria, magia branca, magia negra, candomblé, umbanda, macumba, reiki, vodu, cabala, Nova Era, “energias”, jogo do copo.
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Participei de reuniões espíritas? Invoquei espíritos? Recebi passe? Acreditei em reencarnação?
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Invoquei a Satanás? Li textos, assisti a vídeos e filmes ou ouvi músi- cas que invocam explicitamente a Satanás?
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Não professei externamente a minha fé católica quando havia ne- cessidade grave de fazê-lo?
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Recebi os sacramentos sem respeito ou sem fé? Recebi o Crisma, a Eucaristia, o Matrimônio, a Ordem em pecado mortal?
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Desesperei da salvação, achando que os meus pecados eram maio- res que a misericórdia de Deus?
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Pequei por presunção, esperando que alcançaria a salvação sem ter que fugir do pecado e guardar os Mandamentos?
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Acreditei na falsa doutrina que ensina que Deus, por ser misericor- dioso, irá salvar todas as pessoas ainda que elas não deixem o pecado?
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Tive ódio a Deus? Revoltei-me contra Deus, por exemplo, por ter nascido com esta aparência, com este sexo (masculino ou feminino), com esta condição social ou por ter perdido um parente?
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“NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO”
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Pequei por blasfêmia? Escandalizei alguém com tais blasfêmias?
OBS.: A blasfêmia é cometida quando se diz qualquer injúria contra Deus, contra os santos ou contra as coisas santas. Por exemplo: Dizer: “Deus é injus- to”, “Deus não é bom”, “Maldito seja Santo Antônio” etc. Também se pode pecar por blasfêmia por meio de atos, por exemplo: cuspindo para o Céu, pisando ou quebrando imagens sagradas etc. Além disso, também é blasfêmia atribuir a uma criatura qualidades próprias e exclusivas de Deus, por exemplo: chamar o demônio de onipotente e santo.
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Irritei alguém com o propósito de fazê-lo praguejar ou blasfemar contra Deus?
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Jurei em assuntos falsos ou desonestos, usando o nome de Deus, dos santos ou das coisas sagradas?
Por exemplo: “Eu juro por Deus que irei matar aquele fulano que me deve”.
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Fiz uma promessa a Deus e depois não a cumpri?
ATENÇÃO: Caso você tenha feito uma promessa e não tenha cumprido, se confesse e depois cumpra a promessa. Caso seja difícil de cumpri-la, você deve pedir ao seu bispo ou ao seu pároco que troque aquela promessa por outra ou o dispense de cumpri-la. O simples sacerdote não tem este poder.
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Zombei (por palavras, piadas ou atos) de Deus, de Nossa Senho- ra, dos santos e de suas imagens, da Igreja, dos sacramentos ou de quaisquer coisas santas? Incentivei que outros zombassem, rissem e desprezassem?
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“GUARDAR DOMINGOS E FESTAS”
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Faltei à Missa nos domingos ou nos dias santos de guarda, por culpa própria?
ATENÇÃO: No Brasil, a maioria dos dias santos de guarda é transferida para o domingo; porém, existem quatro dias santos de guarda que não são transferidos para o domingo: Santa Maria Mãe de Deus (1º de janeiro), Cor- pus Christi, Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Natal do Senhor (25 de dezembro). Este preceito obriga todos os fiéis batizados que possuem uso da razão e já tenham completado sete anos de idade. Para cumprir o preceito é necessário: i) estar presente corporalmente na igreja; ii) prestar uma atenção mínima durante a Missa. Não cumpre o preceito quem ouve a Missa pelo rádio ou assiste pela televisão.
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Nos domingos ou nos dias santos de guarda, cheguei atrasado à Missa ou saí mais cedo, por culpa própria?
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Fiz, propositalmente, com que outras pessoas faltassem à Missa nos domingos ou dias santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegas- sem atrasadas?
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Fiquei mais de um mês sem fazer ao menos uma oração sincera a Deus?
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Nos domingos ou nos dias santos de guarda, realizei trabalhos, ati- vidades ou negócios que me impediram de participar da Santa Mis- sa? Obriguei que outras pessoas realizassem essas atividades, impe- dindo-lhes a participação na Santa Missa?
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Trabalhei aos domingos e dias santos de guarda? Obriguei outras pessoas a trabalharem aos domingos e dias santos de guarda?
ATENÇÃO: Há alguns serviços que não podem parar, mesmo aos domingos e dias santos de guarda, por exemplo: hospitais, farmácias, restaurantes, pos- tos de combustíveis, aeroportos, ônibus, táxis, serviços de segurança etc. Os proprietários, porém, devem se esforçar para organizar estes serviços de tal maneira que os funcionários possam guardar o preceito dominical.
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“HONRAR PAI E MÃE”
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Zombei, xinguei, maltratei ou ameacei os meus pais? Alegrei-me com o mal dos meus pais? Entristeci-me com o bem deles?
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Desejei a desgraça aos meus pais? Desejei a morte aos meus pais? Desejei, por egoísmo, receber a herança?
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Nunca rezo pelos meus pais?
Por exemplo: 1) Rezar pedindo que eles não morram em pecado mortal; 2) Rezar pela alma deles no dia de Finados, caso já tenham falecido etc.
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Não ajudei os meus pais em situações de grave necessidade mate- rial (alimentação, vestes, habitação, remédios), sendo que era pos- sível para mim ajudá-los? Abandonei-os em suas doenças físicas ou emocionais? Abandonei-os na velhice?
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Não ajudei os meus pais nas suas necessidades espirituais, sendo que era possível para mim ajudá-los?
Por exemplo: Não chamei o sacerdote para dar os sacramentos aos meus pais quando estavam gravemente enfermos, sendo que era possível para mim fazê-lo? Não providenciei o funeral dos meus pais, sendo que era possível para mim fazê-lo?
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Levantei a mão contra os meus pais? Bati nos meus pais?
ATENÇÃO: A agressão aos pais é pecado mortal, ainda que a lesão causada seja leve.
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Entristeci gravemente os meus pais com palavras, gestos ou ações?
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Desobedeci aos meus pais em assuntos moralmente importantes?
Por exemplo: Os pais mandam o filho ir à Missa ao domingo e o filho não vai; os pais mandam o filho não ir àquela festa indecente e o filho vai; os pais mandam o filho deixar aquela má companhia e o filho não deixa.
ATENÇÃO: Mesmo que o filho já seja maior de idade, se ainda permanece morando com os pais, continua com o dever de obedecer-lhes.
OBS: Se o pai manda o filho fazer algo imoral ou contrário à lei de Deus, o filho está obrigado a desobedecer: caso contrário, o filho pecará justamente por obe- decer a seus pais, pois “convém antes obedecer a Deus que aos homens” (At 4, 19). Por exemplo: os pais que mandam o filho mentir, roubar, vingar-se, assistir a filme obsceno, ir à casa de prostituição, usar roupas imodestas, usar drogas, embriagar-se etc.; os pais que mandam o filho não ir à Missa, não rezar etc.
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Roubei alguma coisa dos meus pais?
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Perguntas para os que são casados: Zombei, xinguei, maltratei ou ameacei o meu cônjuge? Impedi que o meu cônjuge cumprisse seus deveres religiosos?
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Perguntas para os que têm filhos:
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Por negligência, deixei de conduzir meus filhos ao Batis- mo o mais rápido possível?
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Não cumpri a grave obrigação que tenho de educar meus fi- lhos na fé católica, deixando de ensinar-lhes a doutrina da Igre- ja, a digna recepção dos sacramentos, para que assim tivessem o suficiente para perseverar até a morte no estado de graça?
OBS: Como os filhos podem pecar gravemente após os sete anos de idade, os pais devem motivá-los a se confessar regularmente a partir de então, dando-
-lhes a instrução necessária para isso.
ATENÇÃO: Cabe lembrar também que todos os fiéis, a partir dos sete anos, são obrigados à Confissão ao menos uma vez por ano.
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Deixei de sustentar os meus filhos?
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Impedi meus filhos de irem à Missa aos domingos, de re- zarem ou de cumprirem seus deveres religiosos?
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Permiti que o namorado da minha filha (ou vice-versa) dormisse junto com ela?
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Permiti que meus filhos lessem livros, ouvissem músicas ou assistissem a programas imorais, sexuais ou obscenos? Permiti que meus filhos frequentassem lugares suspeitos ou fossem a festas indecentes? Permiti que meus filhos ti- vessem companhias perigosas?
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Deixei de corrigir os vícios e pecados graves dos meus filhos?
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Castiguei os meus filhos com ódio no coração?
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Fui mau exemplo para os meus filhos, dando-lhes ocasião de imitarem meus pecados graves ou de se escandalizarem com eles?
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Por exemplo: embriaguez, palavras obscenas, roupas indecentes, vídeos ou músicas imorais; faltar à Missa aos domingos.
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“NÃO MATAR”
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Desejei o mal a alguém? Desejei a doença ou a desgraça a alguém? Desejei o Inferno a alguém?
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Agredi injustamente alguma pessoa?
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Ofendi alguém, xingando, amaldiçoando, zombando? Escandalizei outras pessoas com tais ofensas?
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Alimentei pensamentos de vingança?
ATENÇÃO: Não é pecado desejar que um criminoso receba sua justa pena, desde que não tenhamos ódio por ele.
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Matei uma pessoa? Quis matar ou procurei matar alguém?
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Fiz ou tentei fazer aborto? Aconselhei ou ajudei alguém a fazer aborto? Defendi que as pessoas têm o direito de fazer aborto?
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Apoiei, conscientemente, políticos que promovem o aborto, a euta- násia, o divórcio, a ideologia de gênero, o homossexualismo, a legali- zação das drogas, a abolição da propriedade privada?
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Usei métodos abortivos?
Por exemplo: anticoncepcionais, DIU, pílula do dia seguinte etc.
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Pratiquei a eutanásia, apressando a morte de uma pessoa idosa ou doente? Aconselhei alguém a praticar a eutanásia? Defendi que as pessoas têm direito à eutanásia?
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Fiz fertilização in vitro ? Obriguei ou aconselhei o uso desse méto- do? Afirmei ou defendi que uma pessoa pode usar métodos artificiais de concepção?
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Retirei alguma parte significativa do meu corpo desnecessariamen- te? Fiz alguma esterilização (vasectomia, ligadura de trompas etc.)?
ATENÇÃO: É permitido retirar alguma parte do corpo para a preservação da vida, por exemplo: amputar um pé, um braço etc. É permitido, inclusive, retirar um dos órgãos ligados à reprodução humana (útero, ovários, testículos etc.), desde que seja para salvar a vida e haja reta intenção.
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Tentei diretamente o suicídio? Induzi, instiguei ou auxiliei al- guém a praticar suicídio?
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Usei, por mero prazer, bebidas alcoólicas até perder completamen- te o uso da razão? Usei drogas ilícitas?
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Cooperei com o pecado grave de outras pessoas?
ATENÇÃO: Cooperar diretamente com o pecado mortal de alguém, é tam- bém um pecado. Sendo assim, pecam gravemente por cooperação:
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Os que vendem, prescrevem, receitam, facilitam, aconselham ou for- necem coisas que só servem para o mal, como: os diversos tipos de anticoncepcionais (pílulas do dia seguinte, DIU, camisinha); vasec- tomia, ligadura de trompas, fertilização in vitro, fecundação artifi- cial; livros, revistas e vídeos pornográficos; livros, revistas e vídeos heréticos; drogas ilícitas etc.
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Os donos de hotéis, hospedarias, bares etc., que espontaneamente oferecem ou facilitam o uso dos seus estabelecimentos para encon- tros claramente pecaminosos ou festas claramente pecaminosas.
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Os músicos e artistas que colaboram espontaneamente em espetácu- los, festas, bailes etc., que são claramente pecaminosos.
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Conheço alguém que está em pecado mortal ou perto de cometê-
-lo e não o corrigi?
OBS .: Só temos a obrigação grave de corrigir alguém quando se reúnem es- tas três condições:
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Que a pessoa tenha cometido um pecado mortal ou esteja próxima de cometê-lo;
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Que consideremos haver esperança de que a pessoa mude mediante a nossa correção;
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Que possamos fazer a correção sem um grande incômodo.
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“NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE”
E “NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO”
ATENÇÃO: Por caridade para com o sacerdote, diga apenas o pecado com seus agravantes e o número de vezes que você cometeu tal pecado, mas não entre em detalhes.
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Tendo sido batizado na Igreja Católica, vivi uma “união estável” ou um casamento meramente civil com alguém?
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Sendo casado na Igreja Católica, neguei a relação sexual ao meu cônjuge sem causa grave?
OBS.: Após o casamento validamente celebrado, um cônjuge tem direito so- bre o corpo do outro, pois, como diz o Evangelho: “Já não são dois, mas sim uma só carne” (Mc 10, 8). Contudo, existem algumas causas graves que permi- tem um cônjuge negar a relação sexual ao outro. Por exemplo:
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Quando ele(a) cometeu adultério e não está arrependido(a);
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Quando ele(a) está sem o uso da razão (por exemplo: em caso de embriaguez total);
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Quando ele(a) quer perverter o ato sexual (por exemplo: usando an- ticoncepcionais, DIU, camisinha, coito interrompido; querendo sexo oral, sexo anal, sexo assistido por outras pessoas, sexo com porno- grafia, sexo grupal etc.) Nesses casos você tem a obrigação de negar o ato sexual e resistir-lhe energicamente;
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Quando ele(a) quer a relação sexual imoderadamente (por exemplo: várias vezes por dia ou em épocas perigosas para o outro cônjuge);
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Quando ele(a) tem alguma doença contagiosa (por exemplo: gonor- réia, síf ilis, AIDS etc.);
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Quando a esposa está no período posterior ao parto. (Pergunte ao médico o tempo de resguardo.)
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Usei métodos contraceptivos (por exemplo: pílula do dia seguinte, anticoncepcional, DIU, camisinha)? Obriguei ou aconselhei o uso de contraceptivos? Afirmei ou defendi que uma pessoa pode usar méto- dos contraceptivos?
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Usei métodos artificiais de concepção que dispensam a relação se- xual? Obriguei ou aconselhei o uso desses métodos? Afirmei ou de- fendi que uma pessoa pode usar métodos artificiais de concepção?
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Pratiquei o onanismo?
OBS.: Onanismo acontece quando o homem ejacula intencionalmente fora do órgão sexual da mulher, a fim de evitar a gravidez. Também é chamado de “coito interrompido”.
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Vi pornografia com meu cônjuge? Obriguei meu cônjuge a ver pornografia?
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Cometi adultério?
ATENÇÃO: Se você cometeu adultério, diga ao sacerdote com que tipo de pessoa foi, por exemplo: pessoa solteira, casada, virgem, criança, pros- tituta, do mesmo sexo, celibatária, consagrada a Deus, portadora de ne- cessidade especial.
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Sou casado na Igreja e causei a minha separação do meu cônjuge?
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Sou casado na Igreja e, após a separação, cometi adultério? (Por exemplo: namoro ou algum tipo de “segunda união”, como o concu- binato ou o casamento civil.)
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Fiz sexo sem ser casado?
ATENÇÃO: Se você cometeu fornicação, diga ao sacerdote com que tipo de pessoa foi, por exemplo: pessoa solteira, casada, virgem, criança, pros- tituta, do mesmo sexo, celibatária, consagrada a Deus, portadora de ne- cessidade especial.
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Toquei uma criança buscando satisfação sexual? Tive relação se- xual com uma criança?
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Usei de violência (física ou moral) a fim de levar uma pessoa ao pecado contra a castidade? Seduzi alguma pessoa valendo-me da mi- nha influência ou autoridade sobre ela?
ATENÇÃO: Se você cometeu esse pecado, diga ao sacerdote com que tipo de pessoa foi, por exemplo: pessoa solteira, casada, virgem, criança, prosti- tuta, celibatária, do mesmo sexo, consagrada a Deus, portadora de necessi- dade especial.
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Cometi algum pecado sexual contra a natureza, por exemplo: homossexualismo, incesto (com parentes de sangue), bestialismo (com animais)?
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Defendi ou apoiei o sexo livre, a poligamia, o divórcio, o adultério, o homossexualismo, a mudança de sexo, o incesto, o bestialismo, a pedofilia, a ideologia de gênero? Afirmei ou defendi que, se as pes- soas “se amam”, elas têm o direito de fazer essas coisas?
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Pequei por pornografia com textos, fotos ou vídeos de conteúdo sexual explícito? Tenho o hábito de cair neste pecado? Mantive as ocasiões de cair na pornografia? Confessei-me sem ter a firme deci- são de deixar essas práticas? Confessei-me sem ter a firme decisão de deixar as ocasiões próximas desse pecado?
ATENÇÃO: Não somente a pornografia explícita é pecado mortal. Os livros, filmes, vídeos ou programas de televisão que possuem conteúdo erótico tam- bém são matéria de pecado mortal.
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Divulguei textos, imagens ou vídeos pornográficos? Mantive o recebimento desses vídeos ou imagens, por exemplo, não saindo da- quele grupo de rede social em que as pessoas enviam pornografia?
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Pequei por masturbação, ou seja, toquei o meu corpo com o fim de obter prazer sexual? Tenho o hábito de cair neste pecado? Mantive as ocasiões de cair na masturbação? Confessei-me sem ter a firme deci- são de deixar essa prática? Confessei-me sem ter a firme decisão de deixar as ocasiões próximas desse pecado?
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Toquei, abracei ou beijei uma pessoa buscando prazer sexual?
Quanto aos namorados: O prazer sexual somente é lícito den- tro da relação matrimonial aberta à vida: portanto, as pessoas que não são casadas, não podem buscar a excitação sexual, já que não podem ter relação sexual. Por isso, os namorados não podem fazer aqueles toques, abraços ou beijos que são próprios para cau- sar excitação sexual, como por exemplo: toques nas partes ínti- mas, abraços “calorosos”, beijos de língua . Como não podem ter a relação sexual, também não podem se preparar para ela.
Quanto aos noivos: Aplica-se a eles o mesmo que aos namora- dos. Como também não são casados, os noivos não podem se exci- tar por meio desses mesmos toques, beijos e abraços. Se não podem ter a relação sexual, também não podem se preparar para ela.
Quanto aos casados: 1) Dentro do ato conjugal são lícitos os atos coerentes com a relação sexual aberta à vida, desde que não sejam gravemente obscenos. 2) Fora do ato conjugal os esposos podem fazer certos tipos de beijos, abraços e carícias para ali- mentar o amor entre si, evitando, porém, o perigo próximo de polução (ejaculação).
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Consenti em pensamentos, desejos ou olhares contra a casti- dade? Quem foi objeto desses pensamentos ou olhares: pessoa casada, parente próximo, pessoa consagrada, criança, pessoa do mesmo sexo?
ATENÇÃO: Quando percebemos que um olhar pode nos levar ao desejo se- xual, devemos desviar imediatamente o olhar para não desejarmos sexual- mente aquela outra pessoa. E quando percebemos que uma imagem sexual veio à nossa mente, devemos desviar o pensamento para não nos “deleitar- mos” com aquela imagem.
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Sendo casado, pratiquei o ato sexual pensando voluntariamente em outra pessoa?
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Promovi conversas eróticas com o fim de buscar prazer sexual? Ouvi conversas eróticas consentindo no prazer sexual que elas me causavam?
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Induzi outras pessoas ao pecado ou ensinei o pecado a alguém?
Por exemplo: Ter conversas eróticas nas redes sociais; conduzir alguém a uma casa de prostituição etc.
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Escandalizei alguém com tais conversas eróticas?
Por exemplo: Um sacerdote (ou pai de família) falando de coisas eróticas diante de crianças.
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Ouvi músicas eróticas e consenti no prazer sexual que me causa- ram? Escandalizei alguém com tais músicas?
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Homem e mulher: Expus-me publicamente com roupas indecen- tes a fim de seduzir sexualmente os que me olhavam, ou tendo cons- ciência de que tais roupas eram excitantes ou escandalosas?
Por exemplo: roupas coladas, decotadas, curtas ou transparentes.
ATENÇÃO: Quando uma pessoa decide abandonar as roupas indecentes deve desfazer-se delas, e não doá-las para alguém, pois o que é pecado para mim, também é pecado para os outros.
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“NÃO FURTAR” E “NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS”
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Roubei alguma coisa? O quê? Quanto? Quantas vezes? Restitui os bens roubados?
OBS.: Lembre-se que, quando se trata de pecados que causaram dano a al- guém, você deve ter o firme propósito de reparar o prejuízo (devolver o dinhei- ro roubado, reparar a calúnia etc.). Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a reparação.
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Danifiquei injustamente a propriedade ou os bens de uma outra pessoa? Reparei os danos?
OBS.: Não é um dano injusto se uma mãe queima um livro pornográfico do seu filho: nesse caso, a mãe tem o direito de causar esse dano ao filho, pois na verdade ela quer evitar que o filho cometa um pecado mortal e seja merecedor do Inferno.
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Obtive algum bem ou vantagem por meio de fraude ou enganação?
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Perdi meus bens no jogo, causando prejuízo a mim ou aos meus dependentes?
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Recusei-me a pagar alguma dívida? Recusei-me a devolver alguma coisa emprestada?
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Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
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Lesei o meu patrão, não trabalhando honestamente como é dever de um funcionário?
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Recusei-me a pagar o salário aos meus empregados? Atrasei o salá- rio dos meus empregados sem uma justa causa?
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Forcei os meus funcionários a trabalharem além da medida, im- pedindo-lhes, por exemplo, o devido descanso e a presença na Santa Missa aos domingos e dias santos de guarda?
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Recusei-me a ajudar alguém que estava em extrema necessidade , embora fosse possível fazê-lo?
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Fiquei triste ou com raiva por ver que uma pessoa tinha algum bem material que eu não possuía?
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Fiquei triste ou com raiva por ver que uma pessoa tinha algum bem espiritual que eu não possuía?
Por exemplo: invejar a capacidade intelectual de uma pessoa; invejar a deter- minação e a força de vontade da pessoa; invejar as virtudes de uma pessoa etc.
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Dei mais valor aos bens materiais do que à minha salvação eterna?
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“NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO”
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Contei mentiras que causaram grave dano a uma pessoa ou aos seus bens? Tenho o hábito de dizer mentiras?
OBS.: Toda mentira é pecado. Mas apenas as mentiras que causam algum prejuízo grave à honra ou aos bens do próximo são pecados mortais .
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Caluniei alguém, dizendo que a pessoa cometeu algum crime ou pecado grave que eu sabia claramente que ela não tinha cometido? Colaborei com a divulgação de calúnias? Reparei a calúnia ou estou disposto a repará-la?
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Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém?
OBS.: Este pecado acontece quando alguém condena interiormente outra pessoa sem ter evidências suficientes para pensar daquele jeito.
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Falei dos pecados ou defeitos graves de uma pessoa sem necessida- de? Tenho o hábito de falar mal dos outros?
OBS.: Este é o pecado de maledicência, que fere a reputação das pessoas sem necessidade.
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Revelei algum segredo importante, sendo que a pessoa espera- va que eu guardasse sigilo? Tenho o hábito de revelar os segredos das pessoas?
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Provoquei intrigas para criar inimizades entre as pessoas?
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Jurei falso ou assinei documentos falsos? Usei documentos falsos?
Cinco mandamentos da Igreja
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Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, por ocasião do Tempo Pascal?
ATENÇÃO: O fiel não é obrigado a comungar em todas as Missas de que participa, inclusive aos domingos e dias santos de guarda. Caso ele comun- gue uma vez no ano durante o período da Páscoa, já cumpre o preceito da Comunhão Anual. A Igreja convida os fiéis a comungarem com mais frequên- cia, porém não os obriga a isso .
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Guardei o jejum eucarístico de uma hora antes da comunhão eucarística?
OBS.: O jejum eucarístico consiste em que não podemos comer nem beber nada por pelo menos uma hora antes do momento de comungar; só é permiti- do tomar água e remédios.
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Cumpri o jejum e a abstinência de carne nos dias prescritos pela Igreja?
ATENÇÃO: Estão obrigadas à lei da abstinência de carne as pessoas que completaram catorze anos de idade. Estão obrigadas à lei do jejum todas as pessoas que completaram dezoito anos de idade, e esta obrigação perdura até os sessenta anos.
Quando e como devemos fazer jejum? Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. O jejum mínimo para cumprir
o preceito consiste em tomar apenas três refeições durante todo
o dia de jejum: uma refeição completa, mais duas pequenas refei- ções que, somadas, não chegam a formar uma refeição completa.
Quando e como devemos fazer abstinência de carne? Na Quarta-feira de Cinzas e em todas as sextas-feiras do ano, com exceção das sextas-feiras que caírem em solenidades da Igreja. Devemos nos abster de todos os tipos de carne de animal de san- gue quente, ou seja, carne de boi, frango, porco, aves e caça. Nes- ses dias é permitido comer peixes, ovos e frutos do mar.
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Confessei-me pelo menos uma vez ao ano?
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Tenho contribuído para as necessidades materiais da Igreja segun- do as minhas possibilidades?
Por exemplo: pagando o dízimo, fazendo doações ou ofertas.
Ato de contrição
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Re- dentor meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo: pesa-
-me, Senhor, de todo o meu coração, vos ter ofendido e merecido o Inferno. E proponho firmemente, ajudado com os auxílios de vos- sa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. E espero alcançar o perdão de minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. amém.